Água Fria: DPT de Alagoinhas alega falta de combustíveis e corpo de vítima de acidente fica exposto ao tempo por 18 horas

É inacreditável, mas é verdade! parece até que ainda estamos vivendo no século XVII ou antes, chega a ser até um desrespeito ao ser humano, ao cidadão que paga seus impostos (uma das taxas mais alta do mundo), ontem, domingo (06), nós do Blog de Tavares e outros companheiros blogueiros, como Clóvis Gonçalves da Rádio Irara FM presenciamos um dos maiores absurdos já vistos em nossa região. Vamos ao aos fatos:

Na tarde de domingo, isso por volta das 1h40 min, ocorreu um acidente automobilístico em Água Fria com um saldo dois mortos, na BA-084, nas proximidades do povoado do Alto Alegre. O auto de marca Toyota, tipo Corola, de placa policial JPB-5739, de cor azul, conduzido por Alberto Bispo de Sena, 41 anos de idade, capotou, segundo informações após ser ultrapassado por um outro veiculo e este ter lhe fechado. Alberto Bispo perdeu o controle do seu auto e capotou por várias vezes, tendo  os seis ocupantes sido arremessado para fora do auto. O motorista teve morte instantânea no local, era casado e deixou três filhos, as outras cinco vitimas foram levadas para o Hospital de Água Fria, onde foram medicados e transferidos para a cidade de Feira, lá não resistindo aos ferimentos, Francineide Bispo de Sena, 26 anos de idade faleceu, deixando marido e um filho, enquanto que Nilzete Bispo de Sena e Juscelina B de Sena, foram liberadas após receberem o atendimento médico.

Duas crianças viajavam no carro, uma de quatro anos sofreu algumas escoriações e uma outra de apenas 7 (sete) meses de idade sofreu fratura em um dos braços. Irmãos e demais parentes das vítimas estavam revoltadas no local e ao perceberem a presença do Blog de Tavares e de Clóvis Gonçalves passaram a expor suas revoltas em virtude do corpo de Alberto ainda se encontrar no local do acidente aguardando a remoção por parte do DPT de Alagoinhas, o acidente ocorreu segundo  Antonio Bispo, conhecido por "Da Lua", parente da vítima, por volta de 1h40min e até aquele momento, as 2 horas da madrugada de segunda feira e conforme informações recebida, o DPT só iria ser removido do local pela manhã depois que abastecessem o "rebecão" que estava sem combustível. O Blog de Tavares entrou em contato com Tenente Leandro sub comandante da CIA de Irará e foi confirmado o sentimento de revolta de familiares. Por incrível que possa parecer mas a viatura do DPT estava sem combustível segundo foi informado para o comando da PM. 

Só hoje (segunda-feira) pela manhã por volta das 06h30 min é que o corpo da vítima foi removido do local pelo DPT, exatos 18 horas depois de ocorrido o acidente. Familiares e populares estavam revoltados com a demora da remoção, o desrespeito pela dor da família que além de perder seu ente querido sofreram mais ainda vendo corpo Alberto dentro do mato exposto ao tempo. 

Um outro detalhe, é que além do descaso com a vítima, o desrespeito continuou com a população de Água Fria, que durante todo esse tempo ficou sem policiamento, uma vez que o pessoal de serviço foi obrigado a ficar no local do acidente mantendo a segurança e a guarda do corpo da vítima, trabalho árdua que foi desempenhado pelos sargentos Jonson e Uchôa que permaneceram das l4 horas de domingo (06) até ás 07 horas de hoje, segunda-feira (07).

Opinião: É evidente o descompromisso com o cidadão que é o pilar,  a base da sustentação para o crescimento de um país democrático. Mas, pelo visto, pouco importa a vida humana, fica relegada ao plano mais baixo possível pelas autoridades políticas que só enxergam e cidadão como gente, em épocas de eleições. Não há segurança, não se tem saúde, nem se tem educação de qualidade e nem mesmo se tem dignidade nem na hora de morrer, pois é tratado com indiferença, como bicho, alias como bicho não,que muitos recebem tratamento muito melhor do que ao que foi imposto a  Alberto Sena que teve que ficar 18 horas exposto ao tempo a espera de uma remoção para que fosse devolvido o seu resto mortal a seus familiares para que pudessem fazer retornar a dignidade perdida por horas por culpa de um sistema perverso para que seus familiares e amigos pudessem dar um último adeus.