sábado, 13 de julho de 2013

Irará: Associados da ASKOVI fazem protesto e exigem legalização do transporte alternativo

A Associação de Kombi e Vans de Irará (ASKOVI), organizou na tarde do dia de hoje, sexta-feira (12) uma manifestação para reivindicar junto a AGERBA a regularização do sistema de transportes alternativos em Irará, a suspensão das multas registradas contra várias Vans e micro-ônibus que fazem parte da ASKOVI, além da suspensão das blitz que estão sendo realizadas cotidianamente por prepostos da AGERBA. Para tanto os motoristas e cobradores da Askovi interromperam o trânsito na entrada da cidade de Irará sentido Salvador, fechando as duas pistas nos dois sentidos com os seus veículos em frente ao Restaurante "Descubra" e tentaram argumentar com os fiscais da Agerba que se encontravam no dito restaurante, sob a segurança do Sargento Marcônio e o soldado Rosário.

Multa recebida
Multa

O  presidente da ASKOVI, senhor Rogério Dantas Bitencourt, falou que os motoristas de vans,micro-ônibus e kombi vem sendo perseguidos pela AGERBA, haja vista que quase que diariamente companheiros seus e ele próprio vem sendo multados por fiscais da AGERBA, para se ter uma ideia só ele, Rogério já foi multado por quatro vezes e mostrava as multas a reportagem.


Rogério disse ainda que em 2010 foi votado e aprovado um projeto do Governador Jaques Wagner liberando o transporte alternativo em toda a Bahia, no entanto logo depois foi suspenso e só as cidades de Santo Estevam e Feira de Santana é que gozam desse direito de realizar o transporte alternativo. Os associados da Askovi vinha realizando esse serviço através de uma liminar, no entanto a cerca de seis meses essa liminar que garantia o transporte alternativo foi caçada e de lá para cá, segundo o presidente da Askovi a Agerba vem perseguindo a todos trabalhadores do transporte alternativo, várias tentativas já foram feitas no intuito de regularizar o serviço, inclusive estiveram com o Deputado Zé Neto antes das eleições e este prometeu que iria fazer de tudo para legalizar o transporte, porém até a presente data nada aconteceu.

Um dos associados, Francisco José (Kiko) dissera que ninguém aguentava mais trabalhar sob a pressão que a Agerba vem fazendo sobre eles, são multas pesadíssimas, a menor no valor de R$ 2.806,42 e em caso de reincidência esse valor dobra, se não pagarem essas multas, mesmo o carro licenciado normalmente, ainda assim ficam restrições sobre o veículo e se autuado novamente fica o veículo apreendido. O presidente Rogério dissera que são vinte cobradores e vinte motoristas que tiram os sustentos de suas famílias do transporte alternativo, mas que não estão podendo trabalhar honestamente, pois a perseguição é grande. Rogério chegou a dizer que além do pessoal envolvido no transporte, outras muitas pessoas indiretamente retiram o sustento de suas famílias através do transporte alternativo, disse ainda que a empresa São João também rodava através liminar e que a Agerba no entanto não persegue os carros da empresa. São mais de doze anos que trabalham na linha Irará/Santanópolis/Feira, desde que a estrada era esburacada e empresa São João praticamente abandonou a linha deixando os usuários de Irará e região sem o transporte e que eles (Askovi) nunca abandonou os passageiros, mesmo com todas as dificuldades apresentadas pela estrada, sempre fizeram o transporte para Feira de Santana.
Rogério Dantas com multas nas mãos

O movimento causou um engarrafamento na Avenida principal na entrada da cidade, que começou por voltas das 14;00 horas e teve fim já próximo das 17 horas. Depois de muita negociação, o tenente Juarez, comandante da 5ª CIA e o secretário de finanças da Prefeitura intermediaram as conversas via telefone entre  Rogério Dantas, presidente da Askovi e o Diretor geral de Fiscalização da Agerba, o qual marcou uma audiência na terça-feira (16) ás 14 horas com uma comissão da Askovi.


Rogério Dantas informou que farão parte da comissão, além dele, Maria Lúcia do Amor Divino, Francisco José (Kiko) e Irene Caldas que levarão as reivindicações ao Dr. Guilherme na terça-feira e espera que tudo seja resolvido da melhor forma possível e que eles possam continuar fazendo os seus trabalhos honestamente para garantir o sustento de suas famílias. O Policiamento foi reforçado e acompanhou toda a movimentação atentamente, não houve agressão de nenhuma das partes. O policiamento foi comandado pelo Tenente Juarez, a viatura Falcão 0461 sob o comando do Sargento Geraldo, composta pelas PFens Meire, Paula e soldado Everton fizera todo o acompanhamento da manifestação e não foi registrado nenhum ato de violência.






                                                                              

2 comentários:

Danilo Lumiano disse...

É importante e necessária a regularização da ASKOVI e o protesto é mais que valido tem que fazer pressão sim, tem que ser do interesse dos vereadores da prefeitura e da sociedade em apoiar a associação que presta serviço a nós, porém ela também havera de regularizar a situação de seus funcionarios assinar suas carteiras, respeitar os passageiros establecendo horarios de partida dos carros, levando simplesmente a capacidade do carro,sem transportar pessoas em condições sub-humanas, deve haver um trabalho integrado como cito acima porém a ASKOVI tem que fazer sua parte respeitando seus colaboradores e a sociedade que desfruta do serviço, proximo ano já será eleição novamente tem colocar os deputados pra se mexerem.

Anônimo disse...

30É verdade que temmuitos motoristas e cobradores inaptos para a função, alguns não sabem ratar bem o usuários, mas são poucos,como toda classe tem os bons e os ruins. É necessário sim a regularização do transporte alternativo para dar uma maior segurança aos passageiros, bem como eles possam contribuir com os impostos, a legalização deixa todos contentes,tanto os profissionais do transporte, os usuários e porque não dizer também o Estado emunicípios que passaram a arrecadar os seus impostos. A questão da regularização vai muito mais além, é a segurança desses pais de famílias que diariamente se expoem aos riscos nas estradas, e aos perigos de se encontrarem com marginais, além da garantia dos FGTS dos funcionários. Sou contra a violência, mas apoio movimentos ordeiros, os quais visam tão somente melhorias em suas qualidades de vida.