Professor "Gringo" é assassinado com tiros na nuca e cabeça na porta de casa

Deusdete "Gringo"

Mais um crime brutal, ocorreu ontem, 16, (quinta-feira), por volta das 21h15min, no Conjunto habitacional ACM Neto, conhecido como "Portelinha" na cidade de Irará. Dois homens encapuzados que se encontravam em um carro, que segundo informações de populares, se tratava de um Uno de cor vermelha, desferiu um tiro de arma de fogo contra Deusdete Marinho Santos Filho, 33 anos de idade, que residia naquele conjunto habitacional.

Um dos criminosos desferiu um tiro covardemente na costas da vítima, não dando qualquer chance de defesa ou reação, quando esta estava chegando em frente ao portão da sua residência, atingindo a nuca e cabeça. Segundo informações da Polícia, tudo leva a crer que o disparo foi proveniente de uma espingarda de "socar", já que há estilhaços aparentando ser de chumbo de espingarda de socar no portão da casa e blusão usado por Deusdete.

No corpo da vítima ficaram marcas de chumbo e segundo Jai irmão de Deusdete, até marcas de pregos ficaram nas costas do seu irmão. A vítima foi socorrida e conduzida por populares para o Hospital Maternidade local, onde já chegou sem vida.  Deusdete foi gravemente ferido na cabeça e na nuca e não resistiu aos ferimentos chegando a óbito antes mesmo de ser medicado pelos médicos plantonistas, Júlio e Lúcio. 

O soldado Antonio Hélio, Kruschewski e Pondé, que faziam parte da equipe da PM de serviço fizeram diligências e colheram algumas informações a respeito do crime, mas não conseguiram êxito na captura dos criminosos, que fugiram sem deixar pistas.

Deusdete Marinho Santos Filho, conhecido por todos na cidade de Irará como "Gringo", trabalhou como cobrador de Topic, atualmente desenvolvia a atividade de professor, nas horas vagas praticava esporte, além de desenvolver o árduo ofício de ser árbitro de futebol e futsal da Liga de Irará e não era envolvido com qualquer tipo de ato criminoso.

O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) da cidade de Feira de Santana para exame de necropsia. A Polícia Civil investiga o crime com várias linhas de raciocínio para derimir a autoria e elucidação do homicídio, não podendo revelá-las para não atrapalhar as investigações, até o momento os motivos do crime são desconhecidos pela polícia..